“A PORTUGUESA”
Foi no contexto do Ultimato inglês a Portugal (1890) que surgiu
a canção "A Portuguesa", com
letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, a qual foi, desde
logo, utilizada como símbolo patriótico e também republicano. Na sua primeira
versão, e atendendo ao contexto em que foi escrita, onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se
"contra os bretões", referindo-se
à necessidade dos portugueses erguerem a sua voz contra a vontade inglesa de
tomar os territórios que Portugal ocupara (a questão do mapa cor-de-rosa). Em 31
de janeiro de 1891, na primeira tentativa (falhada) de implantação da República,
a canção foi apresentada como a opção dos republicanos para hino nacional.
Proibida então pelo regime monárquico, viria a substituir o Hymno da Carta (hino nacional desde maio
de 1834), como hino nacional após a implantação da República em 1910, sendo
reconhecida como símbolo nacional pela Assembleia Nacional Constituinte em 19
de junho de 1957.
A versão oficial que se mantém até à atualidade, foi aprovada
em Conselho de Ministros a 16 de julho de 1957.
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