A II Guerra abalou politica e economicamente o Mundo, mas Portugal manteve-se fiel ao rumo traçado por António Oliveira Salazar. Do ponto de vista político, o regime foi pressionado pela vaga democratizante e procedeu a alterações legislativas, permitindo a candidatura aos atos eleitorais das forças da oposição democrática (embora sem condições que garantissem a sua legitimidade), sofrendo o primeiro grande abalo em 1958 com a candidatura do general Humberto Delgado às eleições presidenciais. Contudo, beneficiado pelo clima da Guerra Fria, o Estado Novo conseguiu manter o seu cariz autoritário. Economicamente, reconheceu-se o atraso português e a necessidade de investir na indústria. A partir de 1953, os planos de fomento aceleraram o ritmo da economia portuguesa, mas não foram suficientes para anular o atraso que o país tinha relativamente aos países ricos da Europa, para os quais muitos portugueses emigraram na década de 60.
As décadas de 60 e 70 ficaram também marcadas pela guerra colonial provocada pela incapacidade do regime seguir a vaga descolonizadora e abrir mão do seu "império", não obstante a pressão internacional que sofreu, particularmente por parte da ONU.
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